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Kavala Fresk Feastival acontece dentro de dois meses e organização quer expandir evento para bairros de Mindelo

Escrito por em 16 de Maio de 2025

O festival acontece no dia 12 de julho e vai ter uma programação com música, arte, gastronomia, e também ações comunitárias, com participação de artistas locais.Melhores ofertas em auscultadoresCursos de arte online

O Kavala Fresk Feastival que já vai sua 13.ª edição acontece dentro de dois meses em Mindelo, no dia 12 de julho, este ano sob o clima da celebração dos 50 anos da independência de Cabo Verde. Durante a conferência de imprensa de lançamento do evento, que aconteceu esta segunda-feira, 12 de maio, a organização, a Marivenetos, apresentou a imagem do evento e expressou a vontade de expandir o Kavala para novas zonas da cidade do Mindelo.Cabo Verdean tourism

Durante a apresentação oficial do festival gastronómico e cultural, a organização salientou que o este ano o Kavala Fresk “assume um significado ainda maior devido aos 50 anos de independência de Cabo Verde”.

“(os 50 anos) do nascimento e da consolidação de um povo que tem uma identidade tão forte, que também se traduz no nosso festival, que é o Kavala Fresk Feastival, que é um festival da nossa identidade, da nossa cultura e que faz de nós o que nós somos”, afirmou Kisó Oliveira, da organização.

Segundo a mesma fonte, o festival acontece no dia 12 de julho, das 12h00 às 02h00 da manhã, e vai ter uma programação com música, arte, gastronomia, e também ações comunitárias, com participação de artistas locais. O evento vai ter a mesma estrutura, com seis zonas temáticas, “cada uma com a sua programação independente e curadoria própria”. “É um festival de encontros marcado pela liberdade e identidade cabo-verdiana”, lembrou.

A imagem da 13ª edição do evento ficou a cargo de um artista local, que é “uma forma também de promover a arte de São Vicente e também o artista”. É o caso de Roger Rocha “um grande criador”, conforme afirmou Kisó, e que voltou recentemente da Argentina.

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“A imagem deste ano do Kavala Fresk é um mapa simbólico da identidade cabo-verdiana”, argumentou a representante da organização.

A nível de novidades deste ano estão a expansão do evento para novos bairros, com teasers do evento já que este ano “a ambição é expandir para o interior da ilha, para dar mais inclusividade e participação do público”.

O formato Rádio Kavala Fresk Podcast focado na identidade cultural e que este ano gira à volta dos 50 anos de independência de Cabo Verde é para manter, conforme avança a mesma fonte.

Concurso de cartazes feitos com Inteligência Artificial

A organização resolveu promover um concurso para a criação de um cartaz do evento a ser depois divulgado no certame. Trata-se de um concurso de cartazes feitos com recurso à Inteligência Artificial e que pretende ser “uma forma de levar as histórias às novas gerações”. Podem participar designers, criadores e qualquer pessoa interessada desde que saiba utilizar as ferramentas da IA e a temática é 13 anos de celebração e 50 anos de independência.

O concurso já foi anunciado nas redes sociais onde está disponível um regulamento e é possível concorrer até 12 de junho. Segundo a organização, o vencedor vai ter a sua obra exposta no espaço Kavala e Arte, no Centro Cultural de Mindelo, além da divulgação online.

Festividade que mais representa a identidade de São Vicente

A apresentação contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, para o qual o Kavala Fresk é “a festividade que mais representa a identidade de São Vicente” por se tratar de um evento genuíno. O edil confirmou o compromisso da Câmara Municipal nesta e noutras edições “para poder fazer a cada ano um festival melhor”.

Reconhecendo que “as dificuldades são muitas, mas que em conjunto é possível fazer um grande festival” e que “a cada dia há mais responsabilidade pelo peso que esse festival vai ganhando a nível de São Vicente”.

Paralelamente à garantia de que a Câmara será sempre parceira do evento, Augusto Neves deixou o apelo a todos empresários e amigos de São Vicente para aderir a este projeto e apelou igualmente ao engajamento dos mais jovens.

Em relação aos estudos do mercado sobre o impacto do evento, Kisó Oliveira explicou que ao fim de cada edição existe essa preocupação, até para fazer um balanço aos parceiros e patrocinadores.

“Por exemplo, em termos do consumo do produto que é adquirido pelos restaurantes. Temos uma estatística de mais de 90% do que é consumido. Ou seja,se formos ver no próprio dia a partir das 23h00, ainda antes da meia-noite, o produto acaba. Ou seja, quer dizer que a economia está a circular”, salientou o promotor e acrescentou que um estudo de 2017 sobre o impacto económico, ambiental e social do Kavala Fresk que está no site do evento, um documento único nos festivais de Cabo Verde.

Apesar de acontecer sob o prisma dos 50 anos de Independência, a organização explica que o encontro entre o Kavala Fresk e a organização dos festejos do Cinquentenário “está para breve” e prevê-se que saiam muitos frutos deste encontro.

A nível de outros parceiros, o evento conta com o apoio do ministério da Cultura com o qual foi assinado um protocolo em janeiro no valor de 500 contos.

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