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Nigeriano Victony vai atuar pela primeira vez em Cabo Verde no Festival da Gamboa 2025

Escrito por em 16 de Maio de 2025

A 31.ª primeira edição do festival, que acontece nos dias 16 e 17 deste mês, está orçada em cerca de 30 mil contos.
A menos de uma semana para a 31.ª edição do Festival da Gamboa, a organização divulgou na manhã desta terça-feira, 13, o nome dos artistas que compõem o cartaz. Entre os nomes destaca-se o nigeriano Victony que vem atuar em Cabo Verde pela primeira vez.

“Nos últimos anos o Festival da Gamboa não tem tido presença de artistas internacionais de alto gabarito e apostamos no nigeriano Victony que tem cerca de 150 milhões de visualizações numa das suas músicas, que é Soweto”, explica o presidente da empresa G84, Yuka Barros, responsável pela contratação artística desta edição do festival.

Ao todo dezoito artistas, maioritariamente nacionais, vão atuar nos dois dias do festival que arranca na próxima sexta-feira, 16, na praia da Gamboa. Eneida Marta (Guiné-Bissau), DJ Moana (Brasil), Mito, Indira, Neyna, Ferro Gaita, César Sanches, Garry, Rahíz, Mário Lúcio, Rods Wires (Matagal), Hélio Batalha, MC Acondize, Mucci e Bedja KP são outros nomes avançados pela organização.

“(…) é importante preservar a música de Cabo Verde, dar prioridade aos artistas nacionais. (…) Portanto, a música tradicional tem que se destacar no Festival da Gamboa e espero que em outros do país”, afirma Yuka Barros, apontando que géneros como batuko, tabanka e talaia baxu vão estar representados no festival.

Segundo o vereador da Cultura da Câmara da Praia, Jorge Garcia, este ano a organização teve o cuidado de agradar todas as faixas etárias.
Questionado sobre a demora na divulgação do cartaz da 31.ª edição, Jorge Garcia explica que este ano a edilidade realizou um concurso público que teve alguns contratempos.

”Este ano realizamos um concurso público e demorou um pouco”, explica o vereador, acrescentando que no próximo ano vão trabalhar antecipadamente de forma a divulgar o cartaz atempadamente para atrair turistas e cabo-verdianos radicados na diáspora.

A 31.ª edição do Festival da Gamboa está orçada em cerca de 30 mil contos e os bilhetes custam 200 escudos por dia. De acordo com Jorge Garcia, não foi fácil mobilizar a verba, uma vez que “a situação do país não está fácil”.

“Claramente, é um volume de despesas enorme, realizamos o Carnaval com um orçamento de 15 mil contos e apenas a nossa folha salarial é mais de 60 mil contos. Mobilizar mais 30 mil contos numa câmara que vive de receitas …, aproveito para lançar um apelo para todos os praienses pagarem os seus IUP (Imposto Único sobre Património) em dia. Se todos os praienses pagaram o IUP conseguimos fazer um festival ainda melhor.”

No que tange ao Gamboa Jovem e ao Gamboinha, a mesma fonte explica que este ano não foi possível, mas garante que no próximo ano vai acontecer. “Sentimos que é uma exigência do público da Praia para ter um terceiro dia ligado às crianças.”
Este ano o Festival da Gamboa está enquadrado nas comemorações dos 50 anos da Independência Nacional e vai homenagear os heróis nacionais, sob o lema “Pensar para agir e agir para poder pensar”.

Apesar de afirmar que se trata de uma grande responsabilidade, Gilson Lima, da empresa Brugil Eventos garante que toda a equipa envolvida na organização do evento está “totalmente engajada” para o sucesso do mesmo.


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